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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Quase na hora do churrasco dominical

Domingão chegando e aquele churrasco já está combinado.

Depois de tanta coisa salgada, em um churrasco, que tal saborear fatias de abacaxi flambadas e preparadas de um modo todo especial?


Segue a receita que eu adaptei de uma receita gringa. Cuidado com a quantidade de abacaxis, porque se faltar, vão assar você, de tão bom que é.

Ingredientes
1 a 2 Abacaxis maduros - prontos pra comer
Rum
Conhaque
Açúcar (se tive açúcar cristal é melhor)
Canela em pó

Modo de preparo

MOLHO 1
Coloque o Rum em uma vasilha e adicione bastante açúcar, até que fique uma calda não muito grossa.
É preciso mexer bastante até que o açúcar dissolva-se no Rum.
A quantidade de rum dependerá da quantidade de fatias de abacaxi, uma vez que as fatias deverão estar imersas no molho.


MOLHO 2
Coloque o Conhaque numa vasilha, adicione açúcar da mesma maneira que o molho 1 e uma pitada de canela em pó.
É preciso mexer bastante até que o açúcar dissolva-se no Conhaque.
A quantidade de Conhaque dependerá da quantidade de fatias de abacaxi, uma vez que as fatias deverão estar imersas no molho.


Abacaxi
- Corte o abacaxi em fatias de média espessura.
- Coloque as fatias na vasilha do Molho 1 e mantenha-as por 20 a 30 minutos, sempre virando-as, para que sejam bem temperadas.
- Coloque as fatias numa grelha para frango/peixe (aquela que fecha)
- Regue as fatias, nos dois lados, com o molho 2.
- Enquanto elas vão assando (em fogo médio), vá virando-as e regando com o molho 2.
- Quando elas estiverem bem amarelinhas, adicione uma boa quantidade do molho2 e deixe que elas sejam flambadas (normalmente o molho 2 cai nas brasas e aí levantam-se labaredas que irão flambar as fatias.
Se isso não acontecer, acenda um fósforo sobre as fatias)

Depois de prontas podem ser servidas junto com bolas de sorvetes de creme ou passas ao rum.

Separe os parentes que vão começar a brigar pelos pedaços.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

A ilha do medo

O medo isola uma pessoa
Coloca-a em uma ilha
Cercada por um mar de incertezas
Castigada pelos furacões da dúvidas
Rocha da desesperança aprisiona os movimentos
Sol causticante de ilusão mata os últimos pensamentos
Não há bosques verdejantes para descansar
Não há a água que refresca a alma sonhadora
Ondas avassaladoras das angústias
Temporais de tristeza
Areias fundam os pés
Garrafas com bilhetes naufragam
Fome por respostas que não aparecem
Vulcões de solidão lavam o ânimo
E o coração fraqueja
E se morre na praia das não realizações
Nas mãos deste carrasco impiedoso
Dono desta ilusória ilha:
O Medo
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