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quinta-feira, janeiro 21, 2010

Perguntas que a humanidade recusa-se a responder




Gostaria, na minha enorme ignorância, de obter algumas respostas sobre as questões abaixo.

- Por que gasta-se milhões de dólares...

...com programas sofisticados que buscam vida inteligente fora da Terra, com resultados improváveis, se os mesmos milhões de dólares ajudariam a combater a fome e a desgraça de milhares de vida inteligente e real aqui mesmo na Terra?


...com programas espaciais que buscam água em Marte, mesmo que seja uma gota, se humanidade sequer valoriza os bilhões de litros de água (esgotáveis) existente na Terra?


...para planejar a construção de bases lunares para que algumas dezenas de eleitos cientistas possam "povoar" a Lua se destruimos diariamente colônias, cidades e habitações com guerras, conflitos, explosões e catástrofes naturais oriundas do desequilíbrio ecológico, dando provas que não sabemos conviver pacificamente?


...com programas astronômicos que vasculham o universo em busca de novas estrelas, novas galáxias se somos míopes diante das poluições que provocamos na natureza, "apagando" o brilho azul deste nosso planeta?


...com campanhas políticas, se os mesmos políticos ou os seus financiadores não fazem o mesmo para o meio ambiente, que foi sua "plataforma eleitoral"?


...buscando informações sobre a "origem" do Universo, "de onde viemos?" se não estamos nem um pouco preocupados para saber "para onde vamos" ?



Nossa "astronave" Terra está em colapso, convulsionando, sem direção e a nossa gana por poder e riqueza (temporários) está nos conduzindo para o fim de tudo e o esgotamento do pouco que se tem.


Quando vamos direcionar tais recursos financeiros e esforços tecnológicos para salvar a única coisa real e palpável que é a nossa casa Terra?

ETs? Água em outros planetas? Big Bang? Buracos negros? Bases lunares? Isso tudo tem nos salvado?

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Castelos de areia




São pequenas as coisas com que aprendemos muito: num dia de verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia. Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.




Achei que as crianças iriam cair no choro, depois de tanto esforço e cuidado. Mas tive uma surpresa: em vez de chorar, elas correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.



Compreendi que havia recebido ali uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece é só o relacionamento que temos com as outras pessoas. Mais cedo ou mais tarde, uma onda virá e destruirá ou apagará o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar será capaz de rir e recomeçar.


(texto de autor desconhecido)
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