Amar é sofrer, é bombear emoções do coração para todas as células e recantos da alma.
Sofre-se às vezes da alegria e daqueles amores partidos, que viraram estrelas, lindas e inatingíveis.
Poetas mineiros distinguiram frações destas estrelas e formaram letras:
"Vem que eu estou tão só
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar"
(Noites com Sol - Flávio Venturini)
"Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo"
(Tristesse - Milton Nascimento)
Amores rompidos tornam-se clamores inaudíveis, impossíveis e desesperados de pessoas que não enlouqueceram pela razão, mas pelo coração.
Melhor é fingir que quem amamos e viraram estrelas não fazem mais parte de nosso mundo.
O porto está ali, mas sem ser seguro, apenas o bater das ondas mostrando que a vida passa, recicla-se e modifica-se.
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