Os mais românticos acreditam que Deus criou uma alma e a dividiu em duas partes, uma masculina e uma feminina e as colocou neste mundo para se reencontrarem. Quando este reencontro ocorre, existe a fusão entre um homem e uma mulher a partir do amor e afinidades.
Os céticos duvidam nestas fábulas e enxergam que as pessoas se relacionam em função do acaso que, pelas circunstâncias criadas, uniu, numa espécie de conta de probabilidade, duas pessoas que têm um elevado grau de afinidade.
Entre a fábula e a visão matemática que tentam explicar este "fenômeno", eu prefiro acreditar que Deus criou cada um de nós de modo único e indivisísel, dotou-nos de capacidades e colocou-nos no mundo. Entretanto, nossa capacidade de sentir, de decisão, de escolher, de relacionarmos em sociedade, faz com que ocorram um número razoável de "encontros entre almas afins".
Estas almas encontram-se a partir de tanta afinidade.
Embora elas sejam seres únicos, tamanho é o grau de interação que uma acaba por complementar a outra, como se de fato uma fosse a metade de outra.
Essa interação sinergética, entretanto, não demonstra dois seres formando um só, mas demonstra que dois seres são capazes de produzir um terceiro ser: o "nós". Este terceiro ser existe vigorasamente enquanto a sinergia amorosa existir.
Acima do conceito exposto há o amor, força descomunal capaz de transformar pessoas, situações, momentos e histórias. Essa força universal é a liga, o componente e a poção mágica de qualquer relação e numa relação amorosa, é capaz de produzir as "Almas Gêmeas"
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