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quarta-feira, julho 23, 2008

Um experiência incrível


Este ano não tem sido fácil pra mim, tenho lidado com muitas coisas difíceis que estão me tirando o sono e a cor preta de meus cabelos. Tenho muitos momentos não felizes em meu currículo, neste ano.



Evidentemente não sou a única pessoa a enfrentar as vicissitudes que a vida proporciona. Há problemas bem maiores que os meus e pessoas com uma fibra enorme para enfrentá-los. Não sou um extremo egoísta que só olha pro seu próprio umbigo, sou só um egoísta comum, mas quem não é, além daquelas pessoas altamente altruístas?



Bem, resolvi dar a mim mesmo um presente, uma felicidade, momentos inesquecíveis que me fizessem bem e compensassem um pouco tudo isso.


O que eu fiz eu aconselho a outras pessoas: voar!


Voei, dias destes, de parapente, em um vôo duplo. Sensação gostosa, liberdade e vento no rosto. Dei-me um momento incrível ao "saltar" em direção do ar.


Riscos? Existem. Minimiza-se os riscos, num vôo livre como este, obtendo informações sobre o piloto, suas habilitações, qualificações, referências, equipamentos, equipe e outras coisas. Há graduações de segurança nas asas. Um parapente para vôo duplo tem mais segurança que outros equipamentos de mais alta performance. Tem também o "reserva", como chamam o pára-quedas de reserva. Têm as condições do tempo e vento que favorecem ou não um vôo livre.


Mas, riscos existem e existem em tudo que fazemos, em maior ou menor grau.


Pensei, momentos antes de voar, "e se eu cair lá de cima com este troço?" a resposta veio: "morrerei ou viverei feliz por ter feito algo na minha vida que eu tenha realmente querido, de corpo, alma, mente e coração".



Há que se auto-responsabilizar por arriscar-se na vida, esse é o preço.


Medrar te deixa "preso ao chão", sem alçar vôos na vida, seja naquilo que for.


Bem, o fato é que voei e voei alto, tanto nas alturas físicas (uns 900 metros, graças às térmicas e ao piloto) quanto na imaginação.


Lááááá em cima as coisas ocorrem diferente, em um misto de realidade com sonho, velocidade e câmera lenta. Silêncio e o ar fazendo barulho para dizer que graças a ele, um troço de mais de uns 160 kg (piloto, passageiro e equipamento) pode elevar-se até as nuvens.


Os meus problemas tiveram uma dimensão diferente tamanha a pequenez que eu tinha me tornado na imensidão do céu azulado e horizontes distantes.


Eles, os meus problemas, tinham me dado aquele presente! Graças a eles eu estava vivenciando sonhos de dentro da alma.

(esse sou eu...)



Obs.: Quem quiser voar e quiser informações, deixe o seu comentário que entro em contato em private







Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho um post lá no meu blog que o amigo irá apreciar - Filho de peixe.

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