São Jorge, salve!

A devoção ao santo São Jorge remonta o século V e perdura até os dias atuais.

A influência deste santo católico é tão forte que até mesmo os escravos da época colonial sincretiram-no com Ogum(O Orixá da Guerra, das armas e do ferro). Há festividades em todo o país, nas religiões Católica, Umbanda e Candomblé. Muitos devotos auto-entitulam-se filhos deste Santo Guerreiro.

Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas. Aos 23 anos, residindo em Roma, percebeu a triste realidade dos primeiros cristãos, onde começa a se opor ao Império que o levou à morte em 23 de abril de 303.

Na época das cruzadas, São Jorge torna-se o padroeiro dos cruzados. Na Primeira Grande Guerra Mundial, medalhas com São Jorge são cunhadas e distribuídas aos enfermeiros militares.

São Jorge, o Dragão e a Lua

O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé.

A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos.
Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.

ORAÇÃO ( para termos fé) - " Ó Deus todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal. E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém ".

ORAÇÃO ( para obtermos emprego) - "São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor. Abri os meus caminhos. Ajudai-me a conseguir bom emprego. Fazei que eu saiba estimar a todos, superiores, colegas e subordinados, e também ser estimado. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre no meu coração, na minha família, na minha escola e no meu trabalho. Velai por mim e pelos meus, protegendo-me sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a trasmitir paz, amor e harmonia a todos os que nos cercam. Amém".

Eu louvo São Jorge com o famoso brado : "Ogum Yê meu pai"

Aqui em Belo Horizonte

Uma vez mais tenho a satisfação de estar nesta cidade encantadora, Belo Horizonte-MG.

Saí à noite, para jantar e andando a pé pelas ruas, percebe-se aquela tranquilidade que não se vê em Sampa.

Incrível, mas o nível de ruído aqui é baixo em comparação à SP.

Caminhei por aqui e percebi aquela coisa bucólica nas construções, numa mistura de história brasileira do período colonial com a modernidade de uma metróle.

Sem dúvida que Sampa é linda à noite e acima das nuvens, mas BH tem o jeito e traduz o espírito mineiro de ser.

As fotos são do desembarque e da suite do Mercure.

Insistir ou desistir?

Até quando insistir e até quando desistir?

Qual é a fronteira, o limite tênue que separa estas duas possibilidades?

Insistir seria uma prova de disposição, afinco, empenho e dedicação pacientes se o prêmio tem valor estimado e se todos os percalços valem menos que esse prêmio.

Mas insistir quando não se tem certeza, ou quando o caminho começa parecer cada vez mais à uma trilha sinuosa, cheia de mato, sem um final digno, onde a dúvida, a solidão e a desolação vão domando o ânimo da alma, seria mero capricho ou teimosia ou até mesmo burrice?

Desistir depois de tanto se empenhar e começar a colher resultados insatisfatórios que não trazem convicção de que deu certo o empenho seria covardia ou falta de interesse?

Desistir sem ao menos se esforçar, sem ao menos arriscar um pouco, sem ao menos fechar um pouco os olhos para depois abrir mais à frente e ver que as coisas melhoraram, sem ao menos unir forças, seria uma falta de perspectiva e confiança no porvir?

Quando é o momento de mudar o rumo? Qual é o momento de apostar mais e mais?

Chifres na cabeça de cavalos, pêlos em ovos e sombras nossas que nos assustam são modelos ilusórios que enganam e tiram, muitas vezes, para sempre a vida plena de felicidade.

Enganar-se por excessos de otimismos ou pessimismos pode ser o mesmo que dar um passo que leva ao distanciamento de modo irreversível da vida plena de felicidade.

Confiar erradamente no seu próprio taco ou de sua equipe ou de sua parceria é caminho certo para o fracasso, seja numa insistência em vão, seja numa desistência prematura.

Sentido de viver

"A principal preocupação da pessoa humana não consiste em obter prazer ou evitar a dor, mas antes em ver um sentido em sua vida"

"O ser humano não é alguém em busca da felicidade, mas sim alguém em busca de uma razão para ser feliz, através - e isto é importante - da manifestação concreta do significado potencial inerente e latente numa situação dada. Uma vez que a busca do sentido por parte do indivíduo é bem sucedida, isto não só o deixa feliz, mas também lhe dá capacidade de enfrentar sofrimento"

Viktor Frankl

Que sentido de vida quero para a minha pessoa?
Poder? Status? Dinheiro? Informação? Fama?

Não! Quero as potencialidades das razões de ser feliz.
Quero o amor! Quero a felicidade que um abraço é capaz de produzir. O sorriso da pessoa amada. O pensamento de poder viver a idade madura do lado de quem possa amar.

Quero a fidelidade sempre presente de meu cão. Quero ser o herói anônimo de minha filha.

Quero ver meus netos para estragar cada um deles com os meus mimos.

Quero sentir o calor em minhas mãos de mãos caridosas quando eu fraquejar

Esses sentidos e razões da vida, vou carregar em minha bagagem astral para o mundo no não-faz-de-conta, a pátria espiritual.

A conta familiar

A decepção é o resultado de uma conta matemática de subtração direta entre aquilo que imaginamos ou esperamos como resultado ideal versus o resultado real.

Quanto mais próximo ao zero absoluto for o resultado desta subtração, menor é o grau da decepção assim como quanto mais distante for o resultado do zero absoluto, maior será a decepção obtida.

A frustação é derivada ou filha da decepção, ela aparece quando não sabemos como ajustar a decepção à realidade e aceitar as coisas como são e não como queríamos.
Quanto maior for o grau de inaceitabilidade que tivermos de uma realidade, maior é o amargor que a frustação deixará em nossa boca.

O rancor é o neto da decepção e o filho da frustação. Ele surge quando damos mais tempo de vida para a frustação e como não aceitamos de modo indefinível a realidade, o amargor da boca se instala nas veias de nossas almas. O rancor vive porque preferimos a inflexibilidade da não aceitação dos fatos.

E o que essa trinca familiar é capaz de fazer com a nossa vida quando a alimentamos com nossas próprias forças de modo intenso e duradouro?

Vem-nos a crise da alma, a doença do espírito, a chaga de um ser ou simplesmente a tão famigerada destruidora de personalidade chamada de depressão.
Buraco sem fundo, poço sem fim, lamaçal abrazador e deteriorador da felicidade, são sinônimos ou símbolos que a bisneta da decepção têm.

Tudo isso por que? Porque não soubemos lidar efetivamente com o nosso ego.

Com quem estou decepcionado?Comigo mesmo, mas certamente não atingi as fases subsequentes desta família.
Ainda amo-me e aposto minhas fichas em minha alma, ela atingirá os patamares da perfeição em algum dia.

Seu melhor amigo

Há alguém que você deve dar a devida atenção.

Alguém que somente ele acompanha você a vida toda, nos melhores e principalmente nos piores momentos da sua vida.
Alguém que está ao seu lado até mesmo em suas insônias.

Alguém que muitas vezes você não dá o devido respeito, não se preocupando, muitas vezes, com essa pessoa.

Deixa que os outros a destrate, deixa que os outros imponha suas vontades sobre essa importante pessoa.

Você deve empenhar-se mais à essa pessoa. Amá-la mais. Orgulhar-se mais dela. Ter o desejo de conhecê-la profundamente, explorar o que de melhor ela tem. Aceitar os defeitos dela, sem com que isso te impeça de fazê-la progredir.

Essa pessoa é a sua verdadeira companheira.

Mesmo que às vezes você a despreze, que a ignore, que não se interessa por ela, até quando você a veja como a pior de todas as pessoas, ela será a única capaz de não afastar-se de você.

Até mesmo em seu último suspiro, estará ela com você.

Portanto, comece a preocupar-se com você mesmo (a), porque essa pessoa mencionada é tão e somente só você mesmo (a).

Estacionamento com comodidade: o medo

Cansamos os pés na busca de um caminho.
Queimamos as pestanas quando esse caminho é achado, pois tememos adentrá-lo.
Paira na alma humana a dúvida entre o procurar e o que fazer com que achou.
Duvidamos sermos capazes de atravessar e chegarmos vivo do outro lado da floresta ou do deserto.
Hesitamos em nossos temores, estacionamos em nossas conjecturas após ter decidido por algo.
Entre a decisão e a ação há enorme abismo cavado pela incerteza que vamos instalando dentro de nós.
Se já foi encontrado por que tanto tempo para agir, para ir, para viver, para desligar-se, para modificar?
Bom senso e medo são coisas diferentes, cautela e insegurança também.
Quais são as ferramentas a utilizar senão as melhores?Cavar um buraco com um martelo? Transportar uma pedra enorme com um patim de gelo?
O medo, a insegurança, a dúvida e a inércia não são as melhores coisas para se usar, mas o tempo é disperdiçado com esse tipo de ferramenta.
Agir requer uma dose de insensatez e loucura, estacionar exige a dose medrada do comodismo