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domingo, abril 15, 2007

Insistir ou desistir?

Até quando insistir e até quando desistir?
Qual é a fronteira, o limite tênue que separa estas duas possibilidades?
Insistir seria uma prova de disposição, afinco, empenho e dedicação pacientes se o prêmio tem valor estimado e se todos os percalços valem menos que esse prêmio.
Mas insistir quando não se tem certeza, ou quando o caminho começa parecer cada vez mais à uma trilha sinuosa, cheia de mato, sem um final digno, onde a dúvida, a solidão e a desolação vão domando o ânimo da alma, seria mero capricho ou teimosia ou até mesmo burrice?
Desistir depois de tanto se empenhar e começar a colher resultados insatisfatórios que não trazem convicção de que deu certo o empenho seria covardia ou falta de interesse?
Desistir sem ao menos se esforçar, sem ao menos arriscar um pouco, sem ao menos fechar um pouco os olhos para depois abrir mais à frente e ver que as coisas melhoraram, sem ao menos unir forças, seria uma falta de perspectiva e confiança no porvir?
Quando é o momento de mudar o rumo? Qual é o momento de apostar mais e mais?
Chifres na cabeça de cavalos, pêlos em ovos e sombras nossas que nos assustam são modelos ilusórios que enganam e tiram, muitas vezes, para sempre a vida plena de felicidade.
Enganar-se por excessos de otimismos ou pessimismos pode ser o mesmo que dar um passo que leva ao distanciamento de modo irreversível da vida plena de felicidade.
Confiar erradamente no seu próprio taco ou de sua equipe ou de sua parceria é caminho certo para o fracasso, seja numa insistência em vão, seja numa desistência prematura.

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