Ou compor letras de músicas? Ou novelas? Ou ser um crítico literário?
Ou simplesmente se divertir bancando alguma coisa dessas sem nenhum esforço?
Eu me diverti muito, brincando no site "O MUNDO PERFEITO".
Clique em "Gerador de textos" na barra à esquerda e escolha o que você quer fingir ser.
Preencha um pequeno questionário e boa diversão. E não esqueça de ler as instruções e introdução, vai se divertir.
O trecho abaixo é de "minha" autoria
De quando Ogum novamente escutou Laura
A lavoura de cacau pedia trégua. A fazenda Cajamar já não agüentava mais tanta devastação e pedia clemência da vassoura de bruxa. Da mesma forma que a cidade inteira pedia alguma solução. Enquanto coronel Saldanha especulava na capital alguma forma lucrativa de negociar a venda da sua propriedade, Laura apelava para que Ogum mandasse embora aquela maldição. Com os homens sem dinheiro, ela e suas cabritas não tinham futuro. O arrebatamento estava sendo substituido pelo desânimo. As carolas seriam as únicas felizes, porque só elas dão valor para a tristeza.
Até o paciente Hajid foi visto chutando um paletó e gritando para a poeira que se levantava na frente da venda:
- Por que chover?
O cabra tinha enlouquecido. Não havia mais o cheiro de vatapá saindo das janelas. A praga extinguiu também a possibilidade de possuir pimenta nas despensas. Não havia lugar nem mais para o desejo. Foi assim até o dia em que viram Laura chorar. Era o sinal. Sempre que Ogum a ouvia, isso se repetia. Dito e feito. Em um mês a praga abandonava a cidade, a fazenda Cajamar e os pesadelos de Laura, que - depois de ser ouvida -, resolveu toda noite em total arrebatamento, dançar e exibir sua lisa nuca na frente da igreja, sem ligar para a oculta ameaça de uma navalha.
Edu Amado
Ou simplesmente se divertir bancando alguma coisa dessas sem nenhum esforço?
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De quando Ogum novamente escutou Laura
A lavoura de cacau pedia trégua. A fazenda Cajamar já não agüentava mais tanta devastação e pedia clemência da vassoura de bruxa. Da mesma forma que a cidade inteira pedia alguma solução. Enquanto coronel Saldanha especulava na capital alguma forma lucrativa de negociar a venda da sua propriedade, Laura apelava para que Ogum mandasse embora aquela maldição. Com os homens sem dinheiro, ela e suas cabritas não tinham futuro. O arrebatamento estava sendo substituido pelo desânimo. As carolas seriam as únicas felizes, porque só elas dão valor para a tristeza.
Até o paciente Hajid foi visto chutando um paletó e gritando para a poeira que se levantava na frente da venda:
- Por que chover?
O cabra tinha enlouquecido. Não havia mais o cheiro de vatapá saindo das janelas. A praga extinguiu também a possibilidade de possuir pimenta nas despensas. Não havia lugar nem mais para o desejo. Foi assim até o dia em que viram Laura chorar. Era o sinal. Sempre que Ogum a ouvia, isso se repetia. Dito e feito. Em um mês a praga abandonava a cidade, a fazenda Cajamar e os pesadelos de Laura, que - depois de ser ouvida -, resolveu toda noite em total arrebatamento, dançar e exibir sua lisa nuca na frente da igreja, sem ligar para a oculta ameaça de uma navalha.
Edu Amado
2 comentários:
Oi Dado,
Teu blog tá uma delícia, e olha que não li tudo ainda!!!!
Sucesso irmãozinho.
Oi mano,
Some não heim?
Abraços
Dado
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