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quarta-feira, abril 29, 2009

Biblioteca Digital Mundial

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), lançou, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial.

Trata-se de um acervo literário e artístico online disponível em sete línguas, inclusive em português.

O acervo é composto por raridades espalhadas por 32 bibliotecas de dezenove países.

Até agora tem 1,4 mil objetos digitalizados, entre livros, manuscritos, cartas, filmes, gravações sonoras, ilustrações e fotos.

O Brasil contribuiu por meio da Biblioteca Nacional.

Biblioteca Digital Mundial

Gripe suína e os espíritos de porcos

A desinformação da população e os sabichões de plantão criarão uma pandemia muito maior do que a epidemia da gripe suína.

Máscaras cirúrgicas inapropriadas e remédios "antigripais" estão sumindo das prateleiras das farmácias, aqui no Brasil, numa busca desesperada, ignorante e inútil.

As máscaras cirúrgicas comuns não tem efeito para impedir a transmissão virótica.

Os remédios antigripais mascaram sintomas que podem se esconder e aparecer depois. Esses remédios são reativos e não preventivos.

Estive assistindo uma reportagem onde a pessoa que trabalha em uma farmácia disse que teve um consumidor que gastou R$ 500,00 (US$ 230) em remédios e outra pessoa que comprou o estoque todo de máscaras.

E, em outro canal, durante o horário nobre, ocorre a aprensentação de uma propaganda de remédio antigripal. Seria mera coincidência ou algumas empresas farmacêuticas estão adorando esse "surto" psicológico da população?


A gripe comum também pode matar por complicações respiratórias (como a pneumonia).

Temos que nos preocupar? Sim, temos. Mas, não temos que nos desesperar e agir como se a terceira guerra mundial existisse. Devemos nos preocupar como as autoridades brasileiras de saúde estão lidando com os estrangeiros e pessoas que estão vindo das áreas infectadas.


Abaixo algumas informações sobre a Gripe Suína:


O que é a gripe suína?

É uma doença respiratória altamente contagiosa que acomete os porcos, causada pelo vírus influenza A, do subtipo H1N1. O microorganismo responsável pelos casos atuais, no entanto, é uma mutação. Trata-se de um vírus híbrido, que contém material genético de vírus humanos, de aves e de suínos.





Quais os sintomas em humanos?

Os sintomas geralmente são similares ao da gripe comum. Eles surgem subitamente e incluem:

  • Febre alta (acima de 39º)
  • Tosse
  • Letargia
  • Falta de apetite
  • Irritação nos olhos
  • Coriza (nem sempre pronunciada)
  • Dor de garganta (nem sempre pronunciada)
  • Dor de cabeça intensa
  • Dor nos músculos e nas articulações.
  • Podem ocorrer, também, náusea, vômitos e diarreia.




Como ocorre a transmissão?

A transmissão ocorre da mesma forma que na gripe comum: por via aérea, por meio de espirros e tosse. Ela pode ser direta (a pessoa inala as partículas que estão
no ar) ou indireta (a pessoa toca em objetos que foram contaminados por tosse ou espirro e leva a mão à boca ou aos olhos, trazendo o vírus para dentro do corpo).



É possível contrair a doença comendo carne de porco?

Não. A gripe suína não é transmitida por alimentos. O cozimento da carne a 71º C destrói o vírus (para se ter uma ideia, o fogão comum atinge facilmente temperaturas superiores a essa).



Como evitar a doença?

Caso você viaje para regiões em que há casos registrados, como EUA, México ou Canadá, é recomendável usar máscaras cirúrgicas descartáveis em locais de grande circulação de pessoas, evitar aglomerações, evitar o contato direto com pessoas doentes, lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente após tossir ou espirrar, e evitar levar as mãos à boca e aos olhos.



Como é o tratamento?

O CDC (Centro de Controle de Doenças), nos EUA, recomenda que a doença seja tratada com os medicamentos já usados na gripe aviária: o oseltamivir (Tamiflu) e o zanamivir (Relenza). Eles só podem ser prescritos pelo médico. A automedicação, alertam especialistas, pode fazer com que os remédios tenham efeito diminuído a longo prazo.



Fonte: CDC (Centro de Controle de Doenças nos EUA), OMS (Organização Mundial da
Saúde), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gustavo Johanson
(infectologista da Universidade Federal de São Paulo), Folha Online e Reuters


terça-feira, abril 28, 2009

Meu refúgio

Quando precisamos daquele momento só nosso, para refletir, para conversar consigo, para falar com Deus, para resolver algum problema, para meditar, para orar, para curar feridas, para curtir uma fossa, para encontrar uma solução ou qualquer outro motivo, procuramos uma "caverna", um divã, uma cama, uma cadeira de balanço, um confessionário, um banco de igreja, uma montanha, uma praia ou aquele lugar que nos proporcione condições para contatarmos o lado metafísico da vida.

Diante de situações criadas aqui da Terra, corremos em busca do socorro no "além-Terra".
Não sou diferente de ninguém quando preciso encontrar "ataduras" para meus "ferimentos".

Sou praticante do voo livre e há momentos em que estou lá em cima, "dependurado" no ar, "flutuando" na imensa atmosfera, em que posso buscar o meu refúgio. Há momentos em que nada mais há o que fazer senão "curtir" o visual e esperar o pouso chegar.


Neste fim de semana, tive o privilégio de voar em Andrada-MG-Brasil e durante os meus quase 30 minutos de voo, tive o prazer de conectar-me, a meu modo, com Deus.

O voo estava na sua penúltima fase. Olhei ao redor e contemplei a beleza do lugar, o fascínio da natureza, o horizonte longínquo e a brandura do entardecer.

Já não tinha muito o que fazer, senão olhar para mim. Naturalmente essa conexão chegou e pude, de maneira homeopática, dar um alento à minha alma. Foi uma doce dose de remédio.

Uma sensação de ser um "filho dileto" de Deus tomou conta de mim. Ele, o Grande e Amoroso Pai, estava dando-me colo, através do momento criado. Senti-me embalado por mãos invisíveis. Falei com Ele. Agradeci e O "ouvi", lá no fundo de minh'alma.

Aquilo que era para ser um voo, virou uma viagem. Ao invés de planar, "flutuei". Cheguei levíssimo ao pouso. O chão me esperava sorrindo, depois do idílico espaço de tempo (que me pareceu infinito) em que permaneci distante da materialidade.



Depois do pouso e durante as devidas tarefas de guardar o equipamento, pude refazer o caminho do voo e perceber que me abstraí. Após isso, deitei-me na relva, no meio de um pasto e curtir a sinfonia de cores que o ocaso preparava.



Uma vez mais percebi a bondade Divina.

Pássaros se preparavam para o anoitecer e eu me preparava para a volta às minhas tribulações diárias.


Eu estava tão leve que seria capaz de voar sem o equipamento.


Os problemas não estavam solucionados, mas as forças dentro de mim eram outras, mais positivas.



A alma estava sedada...



Abaixo a foto do pouso "sul" em Andradas-MG. Na frente ou acima daquele "pequeno" lago na parte central da foto, encontra-se o pouso onde existem duas árvores próximas à uma estradinha de terra.
(clique na foto para ampliá-la)

Pouso Sul - Andradas

quinta-feira, abril 23, 2009

Restares

O grande poeta Vinícius de Moraes teve a capacidade de mostrar os segredos d'alma, aqueles que escondem-se sob a superfície calma do lago que lutamos em ser.

Emoções e sensações são diferentes de sentimentos e todos eles estão enclausurados pela fina camada da conveniência social.

Às vezes eles explodem, feito lava jorrada às alturas e aí, a loucura humana é o rótulo para classificar aqueles que não aguentaram a pressão interna das dores.

Trechos abaixo, pincelados pelo meu gosto, numa decomposição poética do poema "O HAVER" retratam o que resta nos sentimentos que são mal tratados.
(...)
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será e virá a ser
E ao mesmo tempo esse desejo de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não têm ontem nem hoje

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante.

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.

Poema inteiro : O HAVER

segunda-feira, abril 13, 2009

Passos desconexos

Onde vamos sem os passos?

Que sonhamos
sem o adormecer?

Quando paramos
de sermos "nós" pa
ra
sermos "cada um"?

O
anoitecer chegou antes m
esmo
do que aquela linda tarde passar.

Sem sol,
sem
lua, somos apenas
a bruma do que fomos.

Corremos vagarosamente
para o desconhecido amanhã.

Miramos o
olhar no nada e esperamos.

Até que "o tudo" nosso
vir
e
"um
nada" de cada
um...


quinta-feira, abril 09, 2009

A história do bacalhau


Bacalhau para os povos de língua portuguesa; Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses.

Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado".(Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903).

Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.

Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ), que foi descoberta em 1497. Existem registros de que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.

Já em 1596, no reinado de D. Manuel, se mandava cobrar o dízimo da pescaria da Terra Nova nos portos de Entre Douro e Minho. Também pescavam o bacalhau na costa da África.

O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os portugueses se tornaram os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de "fiel amigo". Este termo carinhoso dá bem uma idéia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.

O hábito de comer bacalhau veio para o Brasil com os portugueses, já na época do descobrimento. Mas foi com a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX, que este hábito alimentar começou a se difundir. Data dessa época a primeira exportação oficial de bacalhau da Noruega para o Brasil, que aconteceu em 1843.

Durante muitos anos o bacalhau foi um alimento barato, sempre presente nas mesas das camadas populares. Era comum nas casas brasileiras o bacalhau servido às sextas-feiras, dias santos e festas familiares.

Atualmente, o bacalhau está totalmente incorporado à cultura culinária brasileira. Todos os bons restaurantes oferecem em sua carta o nobre pescado, e o bolinho de bacalhau é preferência nacional nos bares e botequins. Como em Portugal, também desperta paixões e inspira famosos escritores.


Todo o texto acima foi extraído do site

sexta-feira, abril 03, 2009

Trânsito: a lei do mais forte

O que se vê por aí, todos os dias, toda hora, nas ruas avenidas e estradas é a guerra - que mata milhares por ano só no Brasil, do trânsito.
O maior "esmaga" o menor...
Um carro prejudica um motoqueiro (o maior levou a melhor).
Um bando de motoqueiro parte pra violência sobre um motorista (o maior, de novo, leva a melhor).
Caminhão de "trocentos" eixos joga aquele monte de rodas pra cima de carros, sem a menor hesitação. (o peixe grande come o peixe pequeno).
Ônibus sobre vans, vans sobre carros, carros sobre motos e todos eles sobre pedestres. E os pedestres que não atravessam na faixa ou pelas passarelas.
Lamentável que códigos, regras, leis e punições não podem coibir isso tudo. "Educação no trânsito", o que é isso?
As autoescolas, cfc's, detrans querem apenas ganhar dinheiro, com multas, exames, reprovações de exames, aulas, cursos, documentação e toda a parafernália.
Motoristas retratam as chagas da própria sociedade: egoismo e hipocrisia. Burlam as leis, dão aquele "jeitinho" de sair na frente de todo mundo, escondem a placa, xingam os outros, aceleram acima da velocidade permitida, culpam os goverantes pelo caos.
Respeito à vida alheia é um conceito esquecido (ou sequer aprendido).
As vias públicas viraram ringues de vale-tudo onde a truculencia esfola, sem piedade, a dignidade humana.
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