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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

O Encontro das Águas

Havia um sussurro no ar
Um brisa refrigerante na mente
Alguma coisa estava a acontecer
Desenhava-se um novo rumo
Sem pedir licença aos atores
O frio gostoso na espinha
Escondia os primeiros sinais da franqueza do coração

Obsessivamente os pensamentos dirigiam-se para um só lugar
O objeto dos sonhos ia tomando forma
Inevitável momento chegava
Era hora de amar...
Hora de viver a intensidade da vida
Viver por aquilo que uma alma tanto procura

Laços se estreitam, vigilância se afrouxa
Primorosamente se vestia para agradar
Vontade imensa de mais um dia clarear
Para saciar a sede do encontro

Nada mais importava a não ser se entregar
Não havia o que esconder depois da declaração aberta
O medo não do desconhecido se descortinava,
Mas era o medo de que aquilo não fosse verdade
Medo de acabar algo que vibrava tão intensamente

E então o amor se instalou
Fez sua morada dentro das almas
Selando o limiar de uma jovem e bela história
Que não tem fim, só novas páginas se acrescentando a cada dia

O amor é assim, somente início, somente mudanças

Um comentário:

Anônimo disse...

Que essa energia de amor cresça cada vez mais.
Abraços!

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