As músicas e poemas falam por mim...
A vontade de dançar traduzida pela letra Bandolins...
"Valsando, como valsa uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
E ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins"
E a "Metade" que traduz o par pefeito, o amor completo, as almas gêmeas...
"Porque metade de mim é o que eu penso e a outra
metade é um vulcão"
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
(O Haver - Vinícius de Moraes)
"O que é que a gente não faz por amor?" Já que "a minha
estrada corre pro seu mar..."
[...]
Oro pelo mundo, para que cesse essa violência estampada nos jornais e naquelas
escondidas nos pequenos, mas mesquinhos gestos:
"Tanta gente se esqueceu que o amor só traz o bem.
Que a covardia é surda e só ouve o que convém. Mas meu Amigo volte logo ..."
porque Todos estão surdos...
Fugir deste louco mundo das cidades grandes e sentir o
chuvisco na chapada, beber os elixires de amarilis e tomar um banho no "véu de
noiva de água virgem me elevar, envolver a sua ducha me deu vertigem"...
Na Chapada de Tetê Espíndola.
Entretanto, de todas as músicas, a que fala mais de mim e por mim, é "Sangue Latino" dos Secos e
Molhados.
Minha vida, meus mortos,
meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa
Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo
E o que me importa é não estar vencido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Apenas um grito, um desabafo, mas vencido não estou...
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