Hoje (18/out) é o Dia dos Médicos e esta data foi escolhida em função de São Lucas (o apóstolo que não conviveu pessoalmnete com Jesus). Segundo se diz, S. Lucas era médico estudado em Antióquia.
Coincidentemente, estou aqui postando de dentro de um hospital, à espera de minha esposa que submete-se a uma cirurgia.
Dependemos destes homens e mulheres hábeis nas mãos e frios para lidar com coisas que nós simples mortais tememos: a morte. Embora tenham a capacidade fria de lidar com a técnica, comprometem-se para com a vida (ao menos a grande maioria dos médicos) e tornam-se seres humanos de extrema sensibilidade.
Remete-me à lembrança de um valoroso e conhecido médico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes (a quem as minhas preces são agora endereçadas e que sua equipe espiritual esteja ao lado de minha esposa). Grande alma, conhecido como "o médico dos pobres" dando consultas gratuitas, como não conseguia cobrar, seu amigo, dono da farmácia onde atendia é quem pedia ajuda aos que podiam, não tendo nenhuma fonte de renda além dessa, passando, portanto, muitas privações.
Os para-médicos, os médicos de pronto socorro, das traumatologias da vida, acodem, socorrem e salvam milhares de vidas e muitas vezes feito o Dr. Bezerra de Menezes: quase sem renda.
O meu sonho desde a infância era tornar-me médico (cirurgia pediatra), mas o destino quis que eu cuidasse de computadores (menos arriscado). O sonho foi sepultado, mas sempre acompanho a medicina por livros, artigos médicos, filmes, seriados, documentários, revistas e com os próprios médicos (quando posso). A medicina está em minha alma e ainda terei a honra de vestir aqueles jalecos brancos, clinicar, mas antes realizar, cumprir e vivenciar o Juramento de Hipócrates:
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade.
Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.
A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação.
Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica.
Meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes.
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção.
Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.
Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."
Evidentemente que nesta vida (encarnação) não farei isso, mas me prepararei, no astral, sob os olhos e a concessão de Sr das Passagens, da vida e da morte.
E que "meu" Pai possa percorrer todos os leitos e minimizar as dores de cada enfermo.