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segunda-feira, março 26, 2007

O tempo e o vento

Pois é, o tempo é implacável, jamais espera alguém, nunca congela as coisas.

Após anos de juventude, a idade da velhice chega devagar e vai se instalando em cada célula do corpo.
Não sou exceção à essa inexorabilidade.
Meus olhos passaram a se cansar e pregando-me pequenas peças.
Certo dia simplesmente não pude ler letreiros ao longe.
Deitei meu orgulho e fui à um especialista. Saí de lá com uma receita nas mãos para confeccionar óculos, pupilas dilatados e a sensação que a senilidade instalou-se neste corpo quarentão.

O que virá pela frente? O óbvio mas inquietante futuro das limitações físicas.
Alguns Cabelos grisalhos, alguns pêlos da barba grisalhos, olhos desfocados e algumas células neuronais que já foram para o espaço é sinal de novos tempos para um velho cidadão do mundo, eu.

Bem, com hipermetropia, astigmatismo e tudo mais, o tempo passa e passou. O consolo é poder dizer que se adquire experiência de vida (que belo prêmio de consolação).

Quem sabe se terei capacidade de blogar minhas deficiências causadas pela idade quando meus dedos estiverem carcomidos pelo reumatismo?Hehehe

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