Existem sequelas em nossa história. Existem lances tristes, dolorosos, guardados dentro de cada um de nós feito sequelas.
As sequelas demonstram duas coisas: a primeira é que nada mais será como antes e a segunda é que exigível torna-se o convívio com as sequelas. São definitivas.
Conviver com elas ou apenas ficar choramingando-as é a diferença de quem percebe ou não que é preciso reagir e mudar, lutar, sofrer e esforçar-se até que as sequelas tornem nossas almas musculosas, fortes e cheias de têmpera.
O efeito de uma experiência marcante por lances negativos pode ser doloroso, mas um dia a dor amaina, passa, ficando apenas a lembrança, a possível lição tirada, a superação de um obstáculo.
O pior do combatente é aquele que não quer sair de uma luta sem cicatrizes, portanto, esconde-se atrás de sua própria sombra. Enquanto que o guerreiro de verdade sabe que feridas viram cicatrizes e estas apenas vivem para contar a vitória do guerreiro sobre o seu pior inimigo.
Nem sempre pedimos por uma luta, nem sempre quisemos arriscar algo para sermos feridos, algo ou alguém nos coloca no meio de um combate e nos ferimos. Mas, a superação de nossas dores é um problema apenas nosso. Nossas feridas estão em nossas almas ou corpos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário