Tantas são as derrotas que obtemos na vida que elas podem tirar-nos a sensação de que as vitórias são-nos impossíveis.
Tantas são as vezes que caimos e choramos que parece que nossos sonhos não podem ser sonhados.
Tantas foram as necessidades em mudar, pensar, agir, refletir e refazer um caminho já trilhado que parece que os passos dados não nos tiraram do lugar.
Fartos dos mesmos conselhos de que uma derrota pode ser transformada em lições que, os mesmos conselhos parecem vãs palavras.
É a sina, é a vida, é assim mesmo, é o carma, é isso, é aquilo... (várias são as explicações, algumas caem no misterioso mundo da sobrenaturalidade que absurdas tornam-se, além da chatice de sempre).
As derrotas e as vitórias são apenas resultados, como vivemos é o que nos leva a isso, mas não é tão simples assim, porque existe a vontalhe alheia que afeta diretamente o resultado de nossas lutas.
Se somos guerreiros, não necessariamente o somos porque quisemos, fomos simplesmente empurrados ao campo de batalha.
Encontramos em nossas forças e fraquezas as nossas armas, as nossas determinações e as nossas defesas.
Há oponentes, às vezes, melhores do que nós e o resultado do embate dependerá dessas variáveis externas.
A vida é essa coisa nua e crua, dói, às vezes alivia, às vezes só os outros sofrem, às vezes temos a sensação que a injustiça só recae sobre a nossa cabeça.
Felizes foram os 300 espartanos na batalha de Termópilas: morreram acreditando no óbvio: que iriam morrer, mas fazendo o que mais gostavam.
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