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terça-feira, dezembro 22, 2009

Boas festas, Bom ano



A todos os meus amigos, colegas, blogueiros e visitantes, desejo que realizem boas festas. Que consigam confraternizar com os seus entes queridos, que possam usufruir de momentos especiais e que recarreguem-se de ótimas energias para as usarem no novo ano.

Realizem-se em 2010. Vivam o sonho de mais uma oportunidade. Esperem as renovações. Amem e deixem ser amados.

Fortifiquem-se em suas crenças, convicções e bençãos, sejam elas quais forem.


segunda-feira, dezembro 14, 2009

A cativante arte de Cativar




Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Antoine de Saint-Exupéry - O Pequeno Príncipe


"Cativar sem fazer ninguém escravo"
Trator - Composição: Flávio Venturini e Fernando Brant


Dê a quem você ama:
Asas para voar,
Raízes para voltar e
Motivos para ficar.
Dalai Lama

domingo, dezembro 13, 2009

Rindo de quem?



Domingão, sem quase nada para fazer, além de descansar. Afinal, parecem que as "frentes frias" só gostam de finais de semana para aparecerem.

Acessei o meu correio e encontro um vídeo bem hilário de um ventríloco.

Não contente, procurei por "Walter idoso" (uma de suas criações) no Youtube e descubro o humorista: Jeff Dunham.

Querem rir? O cara é original e talentoso. Salvou o meu domingo solitário.


Bom final do fim de semana




terça-feira, dezembro 08, 2009

O dia do silêncio

(Rio Tamanduateí - Av. dos Estados, região central de São Paulo, às 07:00 horas da manhã)


(Marginal Tietê, Ponte Cruzeiro do Sul - 09:30 horas da manhã)



Incrível como a metrópole paulistana é cheia de surpresas e constrastes.
Hoje pela manhã, enfrentei o pior dos pesadelos desta cidade: a enchente.
Ruas, bairros, córregos, rios, avenidas e pés debaixo d'água. (Seria coincidência que hoje comemora-se, nas religiões afro-brasileiras, o dia de Oxum, a Orixá das Águas Doces e Yemanjá a Orixá das Águas Salgadas?)
Foi um dilúvio noturno com consequências vividas nas primeiras horas do dia. 100 e poucos milímetros cúbicos de água em um só dia (a metade de chuva prevista para o mês todo).
Saí de casa às 6 da manhã e cheguei às 11:30 no trabalho. E, para chegar neste horário, tive que descer do fretado, utilizar um metrô e "pegar" um taxi até o trabalho.
Quando desci do fretado, sobre a ponte Cruzeiro do Sul (ao lado do terminal rodoviário do Tietê), me surpreendi com a cena: a maioria dos veículos que estavam na Marginal havia desligado seus motores e havia um certo "silêncio" que era ao mesmo tempo constrangedor e de resignação. Constrangedor porque quem é que adora ficar "preso" no meio do caos? Resignação por parte dos motoristas que só podiam "aceitar" a situação imposta pelo excesso de chuva.
Dizem os "apocalípticos" que o "fim do mundo" ou deste "ciclo" será por meio da água. Acho que eles estão no caminho certo. Enquanto isso, os preços dos coletes salva-vidas, botes, caiaques, patinhos de borracha e roupas de mergulho estarão subindo pela constante demanda.
Aieuieu Oxum!
Odociaba Yemanjá!

segunda-feira, dezembro 07, 2009

É nem !

Este fim de semana, com o ENEM em pauta, aqui no Brasil, o que vi por parte de alguns estudantes foi a falta de educação em como lidaram com a "frustação" de terem perdido a prova.
Os portões abririam às 12 horas e fechariam às 13 horas. Isso era o "combinado" e avisado previamente. ("O combinado não sai caro")
Os "atrasildos" que fizeram além de, mimadamente baterem os pés no chão e darem desculpas esfarrapadas? Foram unidos para cometerem atos como o de vandalismo.
Por causa do trânsito perderam a prova. Mas que injustiça!
Acordassem mais cedo! Ou acham que toda a malandragem brasileira em deixar tudo para a última hora os salvarão sempre?

O índice de abstenção nacional foi de mais de 37%. O resultado deste exame seria utilizado por algumas universidades, mas graças ao vazamento da prova, a segunda data impossibilitou isso.

Resumo: somos o reflexo de nós mesmos. Somos medidos por nossa própria cultura e educação.

"É nem deu desta vez"

quinta-feira, dezembro 03, 2009

O Pequeno Burguês


Eu mal acabei de publicar o post anterior sobre planejar 2010 e sou pego de surpresa com uma bombástica e ótima notícia: a minha filhota Ana passou no vestibular! E para aumentar o orgulho do pai, ela ficou em terceiro lugar na classificação.
Vejo que os últimos três posts se complementam e se interligam, porque logo após saber do "fresquíssimo" resultado do vestibular, lembrei-me de outra música do Martinho da Vila, "O Pequeno Burguês" pela dificuldade que é manter-se em um curso universitário.
O Pequeno Burguês
Martinho da Vila

Felicidade!
Passei no vestibular
Mas a faculdade
É particular
Particular!
Ela é particular

Livros tão caros
Tanta taxa prá pagar
Meu dinheiro muito raro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro
Alguém teve que emprestar

Nem 2010 chegou e o ponteiro da bússola está em direção oposta a 2009!
Bem, agora é colocar em prática aquilo que estava sendo esperado.
Ano que vem, minha filhota vai iniciar sua realização pessoal, embora estará longe dos pais. Voando por aí...

Planejo, logo existo


Se existe uma coisa dentro de mim é uma forte vontade de planejar as coisas. Me sinto bem poder ter a oportunidade de criar planos e colocá-los em prática, mesmo que alguns deles não se concretizem.
Vem chegando o novo ano (aquela simples mudança de "folhinha" no calendário) e é possível fazer uma revisão no ano que se acaba e (re)planejar a vida.
2009 foi um ano que simplesmente "passou" em minha vida, sob o aspecto de planejamento. Não só nada planejei quanto nada de significativo fiz. Eu "lutei" o ano todo, mais para apagar incêndios do que para viver algo que tivesse sido planejado.
Nem sempre a vida nos é favorável e por isso, passamos tempo dela correndo "atrás do próprio rabo", realizando infinito círculos e dando murro em ponta de faca. Perdemos a oportunidade de olhar mais amplamente sobre a nossa própria existência.
Afinal, para que vivemos? O que estamos fazendo para nós mesmos? E para os outros? O que estamos "plantando"?
Me realizo com as minhas planejadas realizações.
Sei que existem aqueles que apreciem o inverso: vivem o hoje, o momento. Alguns seguem até o estilo "carpe diem" (frase retirada de um poema de Horácio - que significa "colha o dia" ou aproveite o momento"). Detestam planejar alguma coisa e assim são felizes. Entretanto, assim como essas pessoas são felizes em não planejar, existem os que adoram fazer planos. Eu sou um destes.
Para o próximo ano já tenho algumas coisas "boas" no forno. Por exemplo, já estou pensando em minha aposentadoria e o que farei depois dela. Me aposentarei daqui a alguns anos, mas já darei alguns empurrões neste sentido, a partir de 2010.
Alguns cursos pessoais estarei realizando. Adoro cozinhar e preciso melhorar-me nos bolos, pães e doces.
Saúde: este ano deixei ela por conta da "sorte". Ano que vem faço uma "revisão geral" dos 45.000 km.
Família: há arestas que poderão ser melhor trabalhadas pela minha pessoa. Não dei a devida atenção.
Ademais, sentindo-me em plena "liberdade de voar" já que em 2009 deixo algumas coisas para trás e agora apontarei o ponteiro de minha bússola para outra direção: 2010.

segunda-feira, novembro 30, 2009

Canta canta minha gente


Desde meus quase 10 anos eu ouço o Martinho da Vila com seu "samba de primeira".
Naquela época, em plena ditadura, a vida "era bela" para uma alma ainda criança.
O poeta da Vila Isabel lançava seu álbum "Canta, canta minha gente" com excelentes músicas que começava com a música tema, passando pelo clássico "Disritimia":
"Eu quero ser exorcizado
Pela água benta
Desse olhar infindo
Que bom
É ser fotografado
Mas pelas retinas
Desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez
Com essa disritmia..."

E terminava com o maravilhoso toque de atabaques da faixa "Festa de Umbanda".


Martinho sempre falou do amor, de maneira direta e expressando que cada coração sentia quando um amor começava:


"O amor chegou
Como água que desce da montanha
Provocando uma erosão tamanha
Desaguou e fez onda no meu mar
Se agigantou
Como o samba que arrasta a minha escola
Com a força que tem uma canção
Que o povo mais gosta de sambar
Quem foi que disse que amar é tolice?
Não é, não
Sensação bem maior do que se pensa
irreverente ao marcar sua presença
Vai e vem
Nas marés de muitos tons
Tolo é quem não viaja
Nas ondas e nos sons
Do amor que vem
O amor chegou. . ."
(Quem Foi Que Disse?
Martinho da VilaComposição: Martinho da Vila / Zé Catimba)


Ou na incrível e destrutiva sensação do vácuo quando um amor terminava:


"Sempre sonhamos
Com o mais eterno amor
Infelizmente
Eu lamento mas não deu
Nos desgastamos
Transformando tudo em dor
Mas mesmo assim
Eu acredito que valeu
Quando a saudade bate forte
É envolvente
Eu me possuo
E é na tua intenção
Com a minha cuca
Naqueles momentos quentes
Em que se acelerava meu coração"
(Ex-Amor - Martinho da Vila)


E, se seguirmos o conselho do "velho" Martinho que, com sua música nos põe pra cima, vamos cantando:


Canta Canta, Minha Gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar...

sexta-feira, novembro 27, 2009

Os passarinhos voam de nosso ninho


Essa na foto é a minha filha Ana Paula.
Hoje a levei para a sua última aula do ensino médio (antigo colegial). Ela passou todos os seus anos de vida estudantil nesta mesma escola.
Foi com um aperto no coração de pai que pensei que ela cresceu e ano que vem prepara-se para uma nova etapa (provavelmente longe de seus pais), a vida acadêmica.
Emocionado a deixei na porta da escola e vi que "meu passarinho" já está quase saindo de seu ninho, que foi criado com amor, carinho e dedicação. Mas, afinal, os filhos devem ser criados para voarem e se possível alto, mais do que os próprios pais.
E, exatamente amanhã, ela prestará o vestibular (concurso) para tentar ingressar na cadeira de medicina veterinária.
Amanhã já é o primeiro passo de uma nova etapa para ela.
A sensação é estranha, mistura de "vazio" e satisfação.
Voe filha!

quinta-feira, novembro 26, 2009

Mas que aguaceiro

Nesta época, quando um dia como fez hoje, com calor, sol, umidade alta e muita formação de nuvens só pode resultar nas fórmulas abaixo:

Dia quente = tarde molhada
Dia ensolarado = noite chuvosa
Dia lindo = tarde tenebrosa
Rios correram sobre as avenidas, calçadas inundadas, pessoas quase nadando ao caminhar, guarda-chuvas inúteis, carros-barcos, motoristas-velejadores.
Apesar do caótico entardecer, curti uma tarde olhando pelo vidro do veículo. Percebendo como é bom que existam algumas simples coisas no momento certo. Apreciei a chuva do mesmo modo que eu fazia quando chovia na minha época de garoto: adorava ver a chuva e se possível molhar-me nela.
Uma chegada da noite com uma deliciosa parada para refrescar a "cuca" e seguir adiante.
Momentos que correram na morosidade do trânsito. Passeio bom.
O dia começou ensolarado e terminou do mesmo modo: de alma leve como a brisa que agora sopra...

Mas que belo dia da semana


Um dia como hoje é para se levantar ânimo até de um defunto!


Que belo céu que está fazendo aqui pela paragens de Sampa!


De manhãzinha parecia que tudo iria ser timidamente nublado, mas à medida que o alvorecer rompia a noite, algumas nuvens cirrus já denunciavam que o astro rei viria para mudar o panorama. Tais nuvens estavam alaranjadas em sua parte inferior.


Como de costume, entrei no fretado, botei o fone de ouvidos e preparei-me para mais uma viagem. Era rock in roll que ouvia, misturado com algumas MPB e como não sou de ferro, umas músicas "calmantes" do tipo "new age".


Dei-me conta do dia após começar a ouvir (ou prestar atenção) em uma música chinesa (dessas que relaxam feito mantra). Passei a olhar as nuvens, o céu, o brilho do sol, a iluminação natural que já era refletida pelas árvores e substraí aquele monte de concreto para dar chance à apreciação da natureza que é pujante e pulsante mesmo no meio de uma metrópole com São Paulo.


Desculpe-me os céticos e ateus, mas aí que se sente a presença indireta de Deus sobre todas as coisas. E isso faz uma diferença enorme para o alívio de nossas agruras cotidianas, porque afinal quem não as têm?


Se eu não estivesse tão enrolado com meus afazeres profissionais hoje tiraria o dia para tomar mais contato com esse maravilhoso, energético e estonteante dia.


Quem sabe eu voasse? Quem sabe tiraria meus calçados e me sentasse sobre o gramado do Parque Ibirapuera, curtindo reminiscências neste mesmo gramado? Quem sabe amanhã?...




terça-feira, novembro 24, 2009

O ciclo da vida


Criação, Manutenção e Destruição
Brahma, Vishnu e Shiva - A tríplice deidade hindu detentora de todo o poder gerado nos "ciclos" de vida.
Tudo passa por isso...
Nascimento, Apogeu e Morte
Incrível como não nos damos conta quando estamos na "crista da onda"! Tudo parece incrivelmente infinito.
Quando adolescentes não nos importamos com aposentadoria, velhice, saúde e morte.
Quando amamos e somos amados, achamos que a vida será eterna. Somos super-homens e super-mulheres. Mas...
Nossa vida é reciclável, o novo surge da morte e reaproveitamento do anterior.
Flores brotam do botão, embelezam e exalam e depois, mesmo trocando a água, a terra, elas murcham, secam, morrem.
Reflexão que me fez lembrar de outro texto de minha autoria "As flores de plástico não morrem...".
Tudo recicla-se, tudo modifica-se, tudo nasce e tudo morre, nesta terra de poeira, vento e transformação.
Há sempre frutos, que germinam das dores, das experiências, das vivências, da vida...
E quando a sensação de que tudo secou perdurar, há que se considerar que o próximo passo é a reciclagem, para um novo ciclo de vida.
Se você sente-se um "lixo", "seco" e desprezível, não se preocupe, algum "catador de papéis" o achará no meio de seus próprios escombros, te enviará para um novo ciclo de vida e você ressurgirá de si mesmo, de suas cinzas, feito a mitológica ave Fênix.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Inspiração primaveril


Um dia lindo como está fazendo, aqui na região Sudeste, dá uma inspiração!

Dá aquela vontade de viajar, pegar uma estrada para um lugar mais próximo da natureza.
Ver paisagens novas e céu azulzinho.
Ouvindo músicas que casam com o momento do "pé-na-estrada".
Chegar em algum lugar propício para amar. Amar a pessoa que amamos, amar a natureza, amar a vida e amar o momento
Tirar os calçados e caminhar descalço para absorver as energias da mãe-terra.
Andar lado a lado com a pessoa que amamos.
Deitar sob um frondosa árvore e fazer um "pic-nic", totalmente relaxados.
Fazer amor ouvindo os curiosos passarinhos que estranham susurros e sorrisos.
Adormecer sob abraços amados para acordar em uma gostosa tarde.
Refrescar-se com um gostoso suco, gelado e docinho.
Contemplar as esparsas nuvens em forma de chumaços de algodão, imaginando formas de animais.
Sorrir para a vida e respirar fundo enquanto olha para o "seu" amor.

Ver a tarde chegando e a brisa refrescando a alma.
Sentir o perfume do "mato", do campo, das flores, do lugar.
Sorver um aromático cafézinho e aquele "naco" de bolo delicioso.

Espreguiçar-se de vontade em ficar ali, sem nada para fazer e tudo para viver
Jogar o dia fora para ganhar momentos inesquecíveis que só a vida pode nos dar...

terça-feira, novembro 03, 2009

O vegetarianismo


Neste feriado passado, assisti na Tv Cultura um programa ("Campus") que abordava o vegetarianismo e seus seguidores.
Francamente, admito a minha quase total ignorância sobre o assunto. E coloco agora a minha opinião a respeito esperando que algum adepto possa trazer luz à minha opinião.
Tenho em mente que "tudo que beira ao extremismo não é bom".
Assim, vejo o vegetarianismo estrito, a forma mais "radical" que abole qualquer alimento de origem animal (incluindo ovos, leite e derivados) como alguma coisa não tão equilibrada assim. Muitos adeptos adotam o Veganismo, que é "uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas." (fonte: Wikipédia).
Em parte, dou razão a eles em dizerem que as derrubadas e queimadas nas florestas têm o seu maior objetivo em formar mais pastos para criação cada vez maior de gado e outros animais de corte. Que o gás metano produzido pelos "puns" do gado contribuem significativamente com o efeito estufa, muito mais do que o gás carbônico.
Concordo também que uma alimentação saudável é equilibrada.
Só acho que esquecem da questão evolutiva da raça humana, que chegou onde chegou após absorver proteínas animais, que desenvolveu seu cérero pela ingestão de alimentos de origem animal. Mas, se isso não é o suficiente, porque afinal já chegamos onde queríamos e por isso não mais precisaríamos consumir proteínas animais, digo que temos uma "história" genética onde nossos organismo se adaptaram e se acostumaram ao consumo de proteína animal e negar isso radicalmente, de uma só vez, creio que não é ir em direção correta.
Não faço apologia ao consume de proteínas animais, concordo que devemos diminuir mesmo a quantidade de carne consumida, contribuindo com um melhor equilíbrio ecológico. Mas não nego a minha condição humana de necessitar de ovos, leite, derivados e até mesmo carne, principalmente as carnes brancas (aves e peixes).
Mesmo assim, tenho que dar razão aos adeptos radicais ou não do vegetarianismo sobre as questões éticas sobre os animais e a natureza.
Mais informações em Wikipédia: Vegetarianismo e Veganismo

segunda-feira, novembro 02, 2009

Reentrada


Estou voltando à blogagem, depois de uma necessária ausência, decorrente de minha segunda volta do México.
Incrível como a vida da gente "trava" por estar longe de casa e um montão de pendências ficaram para serem resolvidas.
A "volta" é sempre um choque da "nave" e da atmosfera. O atrito é natural.
A minha segunda volta ao Brasil não foi das melhores. A companhia aérea mexicana que voltei é uma verdadeira empresa que desrespeita os clientes. Duas horas de atraso com duas desculpas esfarrapadas. A primeira é que demoraram no abastecimento da aeronave. A segunda é porque as bagagens estavam "desbalanceadas" e causavam desequilíbrio no avião. Será que não sabem que antecipadamente precisam encher os tanques para uma viagem de mais de 7000 km? Será que não sabem "balancear" as malas? Incompetência e desrespeito.
Bem, mas já estou no solo brasileiro fazem dias.

sexta-feira, outubro 02, 2009

México - Mais uma vez


Malas quase prontas. Será mais uma viagem ao México, só que agora por uma semana (essa é a previsão). Passará logo e as pimentas não serão mais obstáculo. Só não sei se levo hidróxido de alumínio ou hipoglós (preventivo e o corretivo). :-)
Domingo já estarei nas terras dos antigos mayas, astecas e olmecas.

sábado, setembro 26, 2009

Brasil, "meu" Brasil brasileiro




Bem pessoal, apesar do atraso de duas horas no voo de volta, pude colocar meus olhos e meus pés nesta terra tão amada.


Emocionante ouvir o português, poder comer aquele "arroz com feijão" e pedaços deliciosos de pizza e tudo sem pimenta.


Voo longo, noite longa e imensa ansiedade me fizeram ficar sonolento a tarde toda da sexta-feira. Nove da noite já dormia como a um anjo.


Sábadão já estou "inteiro" e pude voar com o meu parapente nas terras de meu amado país. Felizmente, o sol apareceu e o dia foi maravilhoso. Amanhã, domingo, espero que esteja assim também.


Uma semana no Brasil e estarei de volta ao México, mas aí, já será outra história...

quinta-feira, setembro 24, 2009

O grande dia chegou


Que delícia!
Hoje partirei da Ciudad del México, às 23:45 e chegarei amanhã quase no meio-dia.
Não vejo a hora!
Acabo de fazer as malas. Posso afirmar que o desenho acima é pura realidade minha!
Como pode as mesmas coisas que vieram não caberem no mesmo espaço físico?
Tive que sentar, pular e socar a mala. Mas coube tudo. Só espero que cheguem inteiras as coisas.
Bem pessoal, me despeço desta longínqua terra para aportar na minha terra pátria, o Brasil.
Bom fim de semana a todos.
Saludos

terça-feira, setembro 22, 2009

É Primavera


Chegou mais uma agradável estação! Que coisa boa ver a natureza florindo!
Apesar de ainda estar aqui no hemisfério norte, onde chegou o Outono, já posso sentir o suave e agradável cheiro das manhãs, perfumadas e floridas.
Mais alguns dias e cruzo a Linha do Equador para encontrar-me com a estação amorosa.

Saludos desde México

terça-feira, setembro 15, 2009

As primeiras Pirâmides a gente nunca esquece


As Pirâmides Mexicanas de Teotihuacan ficam a uns 40 km da Ciudad de México.
Magníficas, magnéticas e vibrantes!
A primeira e mais imponente é a Pirâmide do Sol construída no séc. 2 d.C. Tem 65 metros de altura e mais de dois milhões de toneladas. Está orientada para o ponto exato onde o Sol se põe.
Fui até o topo dessa pirâmide. As escadas são bem íngremes e exige fôlego. Diz a lenda (não sei se é verdade) que as escadas foram assim construídas para você prestar a atenção nelas e não olhar para cima, encarando diretamente os deuses.
Muitas pessoas sobem e descem, numa peregrinação turística. Ainda vão fechar esse acesso, já que as escadas apresentam sinais de desgaste.
Entretanto, desde que subi na Pirâmide do Sol, a segunda pirâmide, a da Lua, chamou-me atenção, mesmo sendo 20 metros mais baixa.
Para acessar a segunda pirâmide, você atravessa 700 metros da "Calçada dos Mortos" e chega em uma "praça" que parece ser a parte principal.
"Calçada dos Mortos" e ao fundo a "senhora" Pirâmide da Lua.
Próximo à Pirâmide da Lua. Que os céticos torçam o nariz, mas as vibrações aqui são fortes, quase "palpáveis". Uma força incrível, logo ao chegar perto da Pirâmide da Lua. Na do Sol não senti isso e depois eu soube que na do Sol realizavam-se oferendas e sacrifício humano, vai ver que é por isso que ela é "apagada".




Incrível imaginar que um povo pré-colombiano dominou tudo isso aqui e com uma tecnologia invejável criou tudo isso.
Ainda que menor que a pirâmide do Sol, os seus vértices encontram-se à mesma cota, pois está construída em terreno mais elevado. Junto a esta pirâmide foi encontrada uma estátua chamada deusa da Agricultura, que os arqueólogos acreditam ser da época Tolteca primitiva.

Dizem que tem ligação entre essas pirâmides e as do Egito. Não sei, mas que a minha "Maat" se sentiu em casa, isso se sentiu (tenho uma tatuagem da deusa egípcia Maat, a deusa da justiça).




A mais de 7.000 km de casa, também me senti em casa neste sítio arqueológico. Por que será?
Adorei essa parte do México.

sábado, setembro 12, 2009

Curiosidades mexicanas


Uma semana completa no México pude perceber muitas coisas. Caminho diariamente entre o hotel e a empresa, cobrindo 3 km e apreciando esta imensa cidade.

Até agora o que pude perceber, listo abaixo, como título de curiosidade mexicana.

- Os mexicanos são muito parecidos com os brasileiros em sua receptividade, permitindo que possamos aproximar deles, diferentemente dos chilenos - que são mais frios e formais.
- O trânsito deles é mais caótico que das cidades grandes do Brasil. Buzinam demais e fecham os cruzamentos sem nenhuma cerimônia. Não respeitam os pedestres e faixa de pedestres, quando existem, servem como efeite.
- O número de motocicletas é muito pequeno, quase não as vêem. Felizes dos mexicanos que não enfrentam a "praga" dos motoboys.
- Os carros, são na maioria, importados e a influência americana é presente nos carros. Existem verdadeiros "carrões", caminhonetes enormes.
- Os mexicanos são mais "malandros" que os brasileiros.
- As mexicanas acima de 45 anos, rebocam a cara de maquiagem. "Sombras" fortes, "laquês" e "pó-de-arroz" (desculpem-me as mulheres por eu não saber o nome atual disso).
- Mexicanas "peitudas" como as americanas e os homens adoram cabelos espetados com "gel".
- Bebedouro com opção de água quente e água gelada. Não existe água "in natura"
- O inglês é, de fato, a segunda língua.
- Haja pimenta! "Chili" em todo o lado.
- Não vi negros e poucos orientais (que são ou japoneses ou coreanos que estão de passagem).
- "Buenos dias", "Buenas tardes" e "Buenas noches" em qualquer elevador.
- Fazem piadas com o seu futebol.
- Politicamente, estão tão corruptos e têm maus políticos como o Brasil, exceto no senado, em que o nosso é uma verdadeira fossa.
- Comer é barato, mas pena-se para realizar isso.
- Patriotas de dar inveja.
- Inveja-se também a cultura e a mescla entre o moderno e o histórico.
- Existem esculturas em qualquer praça.
- Pixações? Pouquíssimas.


Bem, venho observando-os e vejo que são parecidos com os brasileiros: povo sofrido, oprimido e que pela malandragem própria produzem seus governantezinhos, mas que riem de si mesmos...

domingo, setembro 06, 2009

En el México


Depois de uma longa viagem, quase 10 horas, cheguei ao México em pleno final do verão.
Que cidade gigante! São Paulo é cidade pequena perto desta metrópole superpopulosa.
Eram 7 horas da manhã de domingo e as avenidas já tinham trânsito.
No primeiro dia, já saí para conhecer parte da cidade próxima ao hotel.

Já estranhei a comida, a mistura de sabores doce, salgado e apimentado. Vou emagrecer...
Ouvir o dia todo o espanhol deixa-me com a cabeça cansada, mesmo sabendo espanhol.
Felizmente a Globo Internacional funciona aqui e os horários combinam com o de Brasil, porque são duas horas de fuso horário, nesta época do ano.

Saludos a todos






sábado, setembro 05, 2009

De malas prontas


Esta será a minha última postagem "brasileira". Amanhã já estarei distante a mais de 7400 Km de meu país.
Meu estômago está até doendo, a ansiedade é grande e uma certa tristeza em deixar para trás o meu país, a minha terra, os meus familiares, irmãos, pais, filhos, amor/esposa, amigos e lugares.
Será que não me esqueci de nada para levar?
Até a próxima amigos.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Sou "bisavô"


Na foto acima, estão a minha filha Ana Paula e sua égua chamada "Serena" (que de serena só tem o nome porque ela é quase indócil, a não ser sob o comando de minha filhota). Nesta foto, tirada a alguns dias atrás a "Serena" estava prenha.
Apesar de ser uma égua sem raça definida, pois foi cruzamento entre mangalarga paulista e mangalarga mineiro, a minha filha a adora como uma filha.
A força da "dama da noite", a Lua, fez-se valer e hoje pela manhã, no primeiro dia de lua cheia, nasceu o meu "bisneto" potrinho.
Mãe e filho passam bem. Rsss
E a vovó Ana Paula ficará meses sem poder cavalgar a Serena.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Ducentésima postagem


Com este post, meu atual blog chega aos 200 posts. Está no ar há 3 anos.
Gostaria que fossem mais posts, gostaria de produzir melhor qualidade aos posts, de me dedicar mais, de ser melhor como poeta e menos superficial.
Mas, os meus posts são obras do resultado emocional que me encontro quando os "produzo", assim, podem sair "mais ou menos", apressados, vagos, superficiais, entediantes, profundos, preguiçosos, incompreensíveis.
Alguns posts se entrelaçam, se ligam, se completam, outros parecem desmentir os anteriores. Uns parecem jogar palavras ao vento, outros querem prender a atenção de meus leitores. Outros são apenas reproduções de mentes genais das quais admiro e resolvo "espalhá-las" através de meu blog.
Em meio destes 200 posts, fui adquirindo "seguidores", amigos, fãs, críticos e leitores assíduos.

E é por esse ponto que festejo essa "marca". Como é bom ter chegado até aqui com os amigos, seguidores e leitores que pude ter e adquirir.
Obrigado a todos.
Edu Gomes

quarta-feira, setembro 02, 2009

México me espera


Está uma correria esta semana para mim. Preparo-me para mais uma viagem a trabalho.


Desta vez o destino é México. Não conheço, pessoalmente, este país, embora alguma informação tenho de lá.
Estou preparando as malas, já que ficarei por lá até a penúltima semana de setembro.
Por três semanas terei a oportunidade de conhecer a cultura, gastronomina (haja pimenta), costumes e rotina mexicanas.
Saludos


sexta-feira, agosto 28, 2009

Munícipes xenofóbicos


Xenofobia é o medo ou aversão por tudo que é diferente ou desconhecido. É também uma palavra utilizada para tratar de preconceitos raciais, culturais, grupais, entre outros. É o ódio criado por outras pessoas, transferindo para elas a "culpa" por tudo que é de ruim que ocorre na vida do preconceituoso.

O Brasil é um país cheio de contrastes e regido pela miscigenação racial, cultural, religiosa e grupal. Mas, por detrás da cortina da receptividade brasileira, há formas xenofóbicas sutis (e outras nem tanto).


Nordestinos são discriminados porque migraram para São Paulo, Minas e Rio de Janeiro em busca de melhores condições. São considerados por muitos como os culpados pela existência da pobreza e favelas nas grandes cidades da região Sudeste.


Negros são sistematicamente discriminados. Imigrantes colombianos, coreanos e outros sofrem também.


Venho acompanhando os comentários de pessoas sobre a lei de restrição de fretados no município de São Paulo. Os contra essa lei e os a favor dessa lei.


Estado democrático e livre, permite que expressemos o que bem acharmos. Entretanto, há aqueles que tecem comentários bem xenofóbicos do tipo "vocês que vem do interior, diariamente, para trabalhar na minha cidade, voltem para a cidade de vocês e arrumem trabalho, porque essa cidade pertence aos municipes", "nós quem pagamos o imposto municipal é que temos o direito aqui, vocês que moram em outras cidades, deveriam bagunçar o trânsito de suas cidades". E por aí vai.


Querem culpar um grupo de pessoas (as que utilizam os fretados) pelo caos do trânsito e a falta de transporte público.


Querem, portanto, expulsar aqueles que não pagam o imposto municipal, como se não houvessem outras formas de arrecadação municipal, como se esses mesmos munícipes preconceituosos não amaldiçoassem anualmente pelo pagamento do imposto municipal.


Cabem perguntas a essas pessoas:


- Qual é a sua naturalidade? Nasceu mesmo na capital paulista?
- Qual a nacionalidade de seus pais? Nasceram aqui no país?
- Qual é a sua cor? Qual a sua religião?
- Seus pais não vieram de outras cidades, estados e países em busca de melhores oportunidades ou sempre estiveram morando na cidade de São Paulo?
- O que diriam os munícipes das cidades litorâneas quando vocês invadem as praias, que eles pagam imposto municipal, todos os feriadões e férias?
- Que tal expulsar os imigrantes europeus que pululam em sua cidade?
- Que tal expulsarmos vocês, caso não sejam paulistanos?
- Que tal se as outras cidades, que vocês chamam de "cidades-dormitório" também fechassem suas fronteiras para os paulistanos?
- Não existem nenhum paulistano que paga imposto na capital, mas que trabalha nessas cidades?

sexta-feira, agosto 21, 2009

Futilidades culturais


Taí uma coisa que me faz crer que muitas pessoas são movidas por "modas" pueris.

São as "novas" palavras que exprimem velhas coisas.

Querem ver essas novas palavras e algumas estão na boca das pessoas?

"Tendência", "Sinergia", "Pró-atividade", "Releitura", "Plasticidade", "Vanguarda", "Delegar" e tantas outras. Fora aquelas "importadas" (normalmente da língua inglesa).

Me dá certa fobia usá-las ou ouvir de pessoas que mais se importam com a forma ou daqueles pseudo-intelectuais com seus discursos "antropológicos" que mais lembram o personagem "Zelberto Zel" e Caretano Veloso do Chico Anísio.

Outra "moda" que observo e que é pior ainda são os títulos chamativos de livros, principalmente os de "auto-ajuda", espiritualizados ou não.

Basta ter um pouco de criatividade (será?) para inventar títulos chamativos. Vou tentar uns:

"Como se tornar o maior vendedor do mundo em 1 semana",
"Quem mexeu na ratoeira do rato do queijo",
"Confissões de Cristo em seu último dia",
"Como atingir o ápice de sua vida sem muito esforço".
"A biografia secreta de Hitler",
"Homens de ferro para mulheres de plástico"
(nem sei se já existem estes títulos).

De criativos, creio eu, são somente os títulos.

Bem, e quando livros com títulos assim, procuram introduzir "novas" palavras em idéias absurdas? É o fim e a morte de editores verdadeiros e uma afronta cultural...

quarta-feira, agosto 19, 2009

Os dois cérebros


Durante as últimas duas décadas se tem tratado de entender a origem do PROCESSO CREATIVO.

Foi perguntado a mais de 10 mil pessoas esta pergunta:

De onde obtens suas melhores idéias?

97% responderam:
• Durante o banho
• Antes de dormir
• Quando não faço nada
• Quando caminho
• Conversando
• Meditando
• Analisando
• Nas férias
• Tomando vinho
• Em outras atividades diversas...


3% responderam:
• No trabalho


As respostas obtidas foram surpreendentes, especialmente considerando todo o tempo do dia que as pessoas passam no seu trabalho.

Por que isto acontece?

Temos mais de um "cérebro".

Um “faz nosso trabalho”.

O outro se encarrega de gerar idéas criativas que não tem nada que ver com o trabalho.

Platão foi o primeiro a postular a idéia de que há dois aspectos distintos na mente humana.

A um destes aspectos chamou “Logistikon”, a parte racional do ser humano.
Ao outro chamou “Nous”, a parte intuitiva das pessoas.

No mundo ocidental, a maioria das pessoas não tinha idéia do que Platão queria dizer com a sua teoria dos dois cérebros e basicamente a ignorou por anos.

O lado esquerdo está associado com o intelecto, e está relacionado com o pensamento convergente, abstrato, analítico, calculado, linear, sequencial e objetivo - se concentra nos detalhes e nas partes do TODO.

O lado direito está associado com a intuição e está relacionado com o pensamento divergente, imaginativo, metafórico, não-linear, subjetivo e se concentra no TODO das coisas.

Quando uma pessoa está no trabalho, a maior parte do tempo usa o lado esquerdo do cérebro. Se concentra nos detalhes, em tratar de encontrar o problema, em tratar de obter informação e feitos. Lógica, praticidade e ordem são as leis do dia.

Mas deve-se tomar em conta que o lado direito do cérebro é “tímido”. Não chegará e se porá a fazer o que tão bem sabe fazer.

Necessita ser convidado a funcionar. Como?

Sair para passear. Exatamente isto: vá caminhar, dar uma volta, inclusíve pular ou correr. Quando seu corpo se move, seu lado direito se ativa.

Escute música. Ou, melhor ainda, toque. Especialmente música sem letra ou cantada numa língua que você não entenda.

Desenhe, ou faça esculturas, pinte ou faça algo assim. Faça representações visuais de seu objetivo ou idéia.

Use o humor! “Ahá” e “ha,ha, ha” estão muito conectados. O riso o libera da tiranía da lógica e da linearidade.

Visualize a solução que tanto está batalhando para encontrar racionalmente. (Veja com os olhos da mente)

Necessitamos de ambos: do lado esquerdo e do lado direito. O segredo é saber como nos mover fluidamente de um lado para o outro com facilidade.

Fonte: Idea Inovations

domingo, agosto 16, 2009

Barnei e eu


Esse aí em cima é o Barnei, meu filho, meu cão e meu fiel amigo.

É um bebê de quase 15 anos, filhote da mistura das raças Fila e Weimaraner. Porte de fila e atitudes de Weimaraner.

O rapaz ficou velhinho e para mantermos ele com saúde, já que sofre de artrite e artrose, tratamos ele como um filho, quase de verdade.

Muitas foram as aventuras com ele. Adoro estar com ele, adoro o seu olhar meigo, retribuindo com o seu amor, nossos mimos a ele.

Normalmente, aos finais de semana escapo aqui de Sampa e fujo para meu refúgio nos céus: o voo livre.

Gosto muito de voar. Gosto porque me desconecto da materialidade e tenho momentos meus e com Deus. Estar lá, solto no ar, preso por "cordinhas", "ouvindo" o som do silênco é demais. Não troco isso por quase nada na vida.

(meu voo na Pedra Grande - Atibaia - SP)



Mas, o Barnei sim, ele me faz trocar alguma coisa para estar com ele, principalmente nesses momentos que a sua saúde é abalada pela idosa idade canina.

No meio da semana passada, ele sofreu outra crise neurológica e torna-se um cão tetraplégico temporário. Um trabalhão. Imaginem ter que movimentar um cão de mais de 60 Kg que está imóvel. Ele é obrigado fazer suas necessidades fisiológicas onde estiver. E aí, vem a dedicação e o amor que temos por ele.

Estou com as minhas costas "moídas", os braços pesados de tanto esforço.

Sábado e domingo foram idênticos. Banhos e limpeza. Comida e água quase na boca. E meu filho somente olha-nos com o seu olhar lindo, meigo e cheio de ternura.

Talvez tenhamos que adquirir aquelas "cadeiras de rodas" para cães, só para ele ter alguma movimentação, evitando que ele sofra mais.

Enquanto escrevo este post, ele está aqui ao meu lado, olhando pra mim só para conferir se eu não sairei de perto dele.

A vida para ele se esvai, sei que ele partirá em breve. Mas, vou preferir estar com ele até o seu último suspiro.

(Barnei e eu, numa gostosa rede)

quinta-feira, agosto 13, 2009

Segredos, quem não os têm?



Quem não tem aquela informação, aquela atitude, aquele pensamento, aquele sonho, aquele blog, aquela opinião sobre algo ou alguém, aquele pedacinho do próprio passado que prefere esconder de todos?

Escondemos porque ou é relevante somente para nós, ou porque nos envergonharíamos em revelá-los, ou porque iriam caçoar de nós, ou porque simplesmente esses segredos pertencem somente a nós mesmos e não queremos compartilhá-los.
Cobram-nos tanto por termos guardado nossos segredos. Querem a devassa de todos os nossos segredos quando na verdade até o inquisidor têm seus segredos. Querem a nossa transparência sendo que ninguém é tão transparente assim.
Confundem transparência com sinceridade. E sinceridade e transparência não são a mesma coisa!
E finalmente, segredo só é segredo se somente uma pessoa o guardar.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Mãos entrelaçadas




As mãos se tocam
Para as pessoas se cumprimentarem
Podem ser pessoas desconhecidas
Podem ser colegas
Podem ser amigos



As mãos são dadas
Para as pessoas se ajudarem
Podem ser pais
Podem ser amigos
Podem ser filhos



As mão são entrelaçadas
Para as pessoas se amarem
Podem ser amores
Podem ser enamorados
Podem ser esposos



Cumprimentamos muitos
Ajudamos alguns
Amamos poucos



Somente entrelaçamos nossas mãos com as de alguém,
quando existe o amor e a confiança



Mãos entrelaçadas é porto seguro
É caminho para o futuro
É amor correspondido

segunda-feira, agosto 10, 2009

Lastro

Estou soltando meu lastro...
Estou identificando meu peso e para quem eu sou o peso!
O horizonte que procuro é onde eu não tenha tanta dor!
O que adianta se cada vez que eu me levanto alguém me derruba de novo?
Eu não quero mais ficar caindo.
Eu não quero mais ter medo de perder...
Eu já perdi!!! E faz tanto tempo!

sexta-feira, agosto 07, 2009

Bombas contra bombas


Ontem, dia 06 de agosto e próximo dia 09 são datas que nos faz lembrar que bombas sempre caem em lugar errado.
Na mesma data que 06 de agosto de 1945 não poderia uma bomba atômica cair sobre Brasília?
Destruindo, de vez, toda aquele "lixo humano" que somente serve como parasita e vírus.
"Tropa de choque", "cangaceiro", "senador biônico" e todos os outros adjetivos que "pululam" na mídia. Deputados, senadores e outros políticos estão mesmo em um "outro mundo", o mundo egocêntrico deles.
Conselhos de "Ética" ou pizzaria ou show de horrores?
Olha, Oscar Niemeyer que me perdoe, mas sua obra mais conhecida deveria ser pulverizada de uma só vez, com político e tudo mais dentro, por um cataclismo atômico e mesmo assim seria menor do que o que essa corja coronelista política anda fazendo com o país.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Danni Carlos


Taí um talento brasileiro da MPB.

 
"Descobri"
Danni Carlos quando a ouvi cantando acompanhada somente de violão no reality show "A Fazenda" da Rede Record.

 
Parei
em frente a tv e me maravilhei com aquela voz potente, límpida e doce. Uma mistura suave e rebelde que são as letras das músicas.

 
Acessem o site da artista
Danni Carlos e confiram as músicas e sua discografia.

terça-feira, agosto 04, 2009

Falando de amor


Falar de amor, acredito, que seja mais fácil para as mulheres fazê-lo.
Elas tem aquela sensibilidade que nós, os homens, somos desprovidos (temos sensiblidade, mas não chega perto).


Quando um homem consegue falar de amor, ele consegue ou porque está amando intensamente ou porque está sofrendo intensamente por um amor (porque acabou, porque nem começou, porque não foi correspondido).


Poemas e poesias, músicas, histórias ou estórias, contos e prosas, pinturas e esculturas sobre o amor, criados por homens, têm a "mão" de um amor (vivido ou sofrido).

E não há inspiração melhor do que isso.


Acho que até algumas guerras foram travadas "em nome do amor".


Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor
(Mulher Nova, Bonita e Carinhosa - Zé Ramalho)


Evento histórico ou poema homérico, não sei, mas os caras se "estapearam" por causa de uma "pequena". E depois, algum romântico escreveu essas loas de amor...

segunda-feira, agosto 03, 2009

Legislar para a minoria - A prática prova a incompetência


Dia 01 de julho passado, eu escrevia o post entitulado "Legislar para a minoria" falando sobre a "nova" lei municipal de São Paulo.

Bem, uma semana após a implantação desta restrição o que se viu na prática é que os políticos brasileiros estão mesmo preocupados com eles mesmos e o que fazem podem trazer benefícios somente para eles próprios e para algum setor empresarial que tem o "rabo-preso" com políticos (leia-se os "corruptores). Lobby é a coisa mais hedionda que existe em uma democracia.

Vemos um caos no trânsito. Ruas residenciais recebendo veículos pesados. Usuários de fretados insatisfeitos pelo transtorno causado. Avenidas que fazem parte da "fronteira" desta "zona de restrição" com fluxo maior de veículos porque os ônibus fretados agora passam por elas (como é o caso da Av. Sumaré na Zona Oeste, a Av. dos Bandeirantes, na Zona Sul, Av. Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, Av. do Estado na Zona Leste e Central, Av Ricardo Jafet na Zona Sul, entre outras).

Isso porque estamos em férias escolares, adiadas pela gripe suina. O que faz com que muitos outros veículos não trafeguem na hora do "rush", como é o caso dos ônibus, peruas e vans escolares. Fora os veículos particulares dos pais que levam e trazem seus filhos, ou daqueles que trabalham e vão à noite ao estudo.

Bem, eu vou ser um daqueles 1/3 dos usuários de fretado que adotarão o uso do veículo próprio para ir trabalhar, só porque tenho que acordar 30 minutos antes e chegar 1 hora depois em casa. Melhor ir de carro, pois a prefeitura afirma que a fluidez melhorará 11% e o ar ficará menos poluído. Tem uma parte que vai adotar a motocicleta como meio de transporte. Já imaginou o que inexperientes motociclistas podem causar no trânsito?

Ah sim! E vou de fusca 1984 a álcool, que nem precisa mais pagar IPVA e nem passa pela "piada" que é a tal da inspeção veicular da mesma prefeitura de SP que só vistoria veículos de 2003 em diante (dos quais os donos tem mais poder aquisitivo).

E vou colocar no "fuscão" o adesivo deste post, que encontrei no Blog da Leo

sexta-feira, julho 31, 2009

Você sabe como agir com um cão-guia?


Os cães-guia auxiliam pessoas deficientes visuais a se locomover sem a ajuda de outras pessoas. Os cães-guia, um dos tipos mais familiares de trabalho canino, oferecem um serviço inestimável ao ser humano. Todos os dias, ajudam seus donos a chegar a vários lugares de maneira mais segura.

A maioria dos cães-guia é das raças retrievers labradores, retrievers amarelos ou pastores alemães. Estas três raças são caracterizadas pela inteligência, obediência, força e afabilidade e por isso são muito adequadas para o trabalho. As escolas de cão-guia criam seus cães com muito cuidado, escolhendo os pais com inteligência e habilidade especial de guia.

A primeira tentativa sistemática de treinar cães para ajudar a povos cegos veio ao redor de 1780 no hospital para cegos “Les Quinze-Vingts”, em Paris. Pouco depois, em 1788, Josef Riesinger, um fabricante cego de Viena, treinou um spitz tão bem que as pessoas freqüentemente duvidavam de que ele era cego.

A história moderna do cão-guia, entretanto, começa durante a primeira guerra mundial, quando milhares de soldados estavam retornando cegos, devido a gases venenosos. Um doutor alemão, Dr. Gerhard Stalling, teve a idéia de treinar cães em massa para ajudar àqueles afetados. Um dia, quando andava com um paciente pelo hospital, ele foi chamado urgentemente, deixando o seu cão na companhia do paciente. Quando retornou, ele teve a impressão distinta da maneira que o cão se comportava e como olhava o paciente cego.

Os instrutores de cão-guia procuram por diversas qualidades, incluindo: inteligência, vontade de aprender, habilidade de se concentrar por períodos longos de tempo, atenção a toques e sons, boa memória e excelente saúde.

O treinamento é um processo rigoroso tanto para o instrutor quanto para os cães, mas é também muito divertido. Para ter certeza de que os cães estão aptos ao desafio, a maioria das escolas os testa por um longo período antes de começar o treinamento. Os testes são projetados para avaliar o nível de autoconfiança, já que somente cães extremamente confiantes são capazes de lidar com a pressão da instrução de guia. Se um cão passa nos testes, começa o programa de treinamento imediatamente.

Os cães-guia aproveitam imensamente seu trabalho e ficam muito satisfeitos com um serviço bem feito. Porém, não há espaço para a diversão durante o dia de trabalho. Claro que o cão-guia brinca, se distrai e recebe elogios do seu acompanhante por realizar os percursos. Mesmo quando o acompanhante não precisa de assistência, um cão-guia dedicado ao serviço é treinado para ignorar distrações e não se mexer. Isto porque um cão-guia deve ser capaz de entrar no ambiente de trabalho do acompanhante ou ficar em locais públicos sem perturbar.

E como devemos agir diante de um cão-guia?

- Primeiramente deve encará-lo como um cão que está trabalhando e não como um animal de estimação;
- Quanto mais ignorá-lo, melhor será para ele e para o seu dono;
- Não toque e nem acaricie o cão-guia, enquanto ele está trabalhando;
- Não tema o animal, ele foi treinado a não fazer mal sem motivos;
- Se você estiver acompanhado com o seu cão, controle-o para evitar acidentes quando passar perto do cão-guia;
- Não ofereça alimentos ao cão-guia;
- Quando se dirigir à pessoa cega, fale diretamente com ela e não fale com o cão-guia;
- Ao aproximar-se de uma pessoa cega, chegue pelo lado direito, deixando o cão-guia em seu lado habitual, o esquerdo;
- Não se antecipe ou pegue no braço da pessoa cega acompanhada de um cão-guia, sem antes conversar com ela;
- Nunca toque na guia do cão-guia;
Os cães-guia têm o mesmo direito que os seus donos, de ter o livre acesso a locais públicos.
Fontes:

terça-feira, julho 28, 2009

Como se segura o tempo?

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
Como Uma Onda - Lulu Santos / Nelson Motta



Como se faz para segurar as coisas boas que o tempo leva de nós?
A minha infância rapidamente se foi.
Minha doce adolescência, bastou um piscar de olhos e ela fugiu junto com o tempo.
Minha jovialidade está se indo, junto com amores, conquistas, idades, sonhos, realizações
Meus avós já se foram...
Tempos bons estão no outrora.
Como é que passa tão rápido o "passar do tempo"?
"Ontem" mesmo eu noivava...
Coisas, situações, animais de estimação, relacionamentos que a corrosão temporal transformou em poeira.

Sabe aquela noite romântica? Ficou retida na mente, as lembranças, mas nem na retina ela parou, porque o tempo resolveu passar tão rápido que a tal noite parece um retrato esbranquecido, amarelado ou pálido.
Como se faz para esse implacável Senhor Tempo tenha um ritmo lento para essas coisas e acelere para as nossas feridas se curarem?

quinta-feira, julho 16, 2009

Decidir ou decidir?


Vivemos a vida toda decidindo.
Parece que a afirmação acima não cabe em todos os momentos de nossa vida ou para todas as pessoas.
Existem momentos de indecisões e momentos em que não se quer decidir alguma coisa. Mas, até a indecisão ou o não decidir alguma já é uma decisão.
"Ficar no muro" é uma decisão. Decide-se que não se tem capacidade de decidir.
Consequentemente, mesmo que não se tenha essa idéia, deixa-se que "a vida" ou "o acaso" ou "as outras pessoas" ou "as circunstâncias" decidam por quem resolveu nada decidir.
A vida é como um largo rio, com forte correnteza, pedras no caminho, quedas, remansos, poços, curvas e redemoinhos. Algumas pessoas dão braçadas daqui pra lá e de lá pra cá, mas tem aqueles que decidem serem levados pela correnteza, há alguns que preferem simplesmente "afundar" no caudaloso rio da vida e "afogar-se" ou sair de cena. De qualquer forma, qualquer que seja a decisão (decidir ou não), o rio continuará a sua jornada e levando a todos, com braçadas ou não, afundando ou não, boiando ou não, tentando criar seu próprio fluxo dentro da correnteza ou não.
Decidimos quando nascemos e quando saimos de cena.
Decidimos decidir ou ficar na indecisão.
Doloroso é decidir, mas não seria mais doloroso as consequências da não decisão?

terça-feira, julho 14, 2009

Modelo de negócio



A empresa que trabalho segue a "onda mundial" do capitalismo: a terceirização.

A terceirização apregoa que as empresas devem focar seus esforços naquilo que elas sabem fazer e qualquer atividade fora disso, deve ser transferida para empresas especializadas.

Começou a terceirizar a limpeza predial, a manutenção predial, a segurança predial, a administração do refeitório.

Depois foi a vez da área de informática (a T.I.). Em seguida as atividades financeiras e envolvidas com a administração (incluindo a área de RH - Recursos Humanos).

Para que as coisas funcionem e os serviços sejam garantidos, criaram-se os SLA's (ou Acordos de Nível de Serviço), uma espécie de contrato que estabelece regras com prazos e nível de serviço.

Agora, neste novo modelo de negócio, onde uns 60% dos funcionários não mais existem, os funcionários existentes devem preencher formulários de solicitação de serviços, aguardar a emissão de seus números de tickets e acompanhar a realização dos tais serviços.

Antigamente, se solicitava determinado serviço para a área específica e as coisas fluiam mais rapidamente, justamente porque todos eram da mesma empresa, conheciam as necessidades de negócio e falavam a mesma língua.

Atualmente o ticket é remetido para um outro país (normalmente países do leste europeu ou asiático) e através da língua inglesa tenta-se estabelecer um entendimento daquilo que não se conhece, uma vez que a terceirização ocorreu a toque de caixa para uma redução rápida de custos e despesas.

O cliente da empresa tem que ser atendido, estando as coisas boas ou não dentro deste modelo.

O stress do funcionário é maior devido ao fato de lidar com a carga de trabalho, com os controles, com o trabalho extra de explicar o óbvio para um estrangeiro.

O que era ágil e eficaz (virtude de produzir um efeito), tornou-se moroso e eficiente (capacidade de produzir um efeito).

(eu pedi para desenharem o "modelo de negócio" para eu entender melhor, mas nem a figura acima é digestível)

segunda-feira, julho 13, 2009

É Rock'n Roll!!


Lá nos idos da década 80, estava eu e meus grandes e incríveis amigos dando os primeiros passos na estrada da música. Tínhamos uma banda (porque todo jovem naquela época queria ter uma banda) chamada "Por-do-Sol". Nos divertíamos e o "vírus" do Rock'n Roll já havia contagiado a todos nós.
Como era bom sentir-me um "rockeiro", mesmo que mal sabia tocar alguma coisa (aliás, até hoje não toco é coisa alguma). Como era bom passar horas ensaiando e rindo à vontade com a despreocupação juvenil. Embalados pelos ritmos predominantes, éramos felizes (com tanta dificuldade existente). Buscávamos uma apresentação. Procurávamos nos espelhar nos rifs dos "monstros" do Rock.
The Beatles, Pink Floyd, Led Zeppelin, The Rush, The Queen entre outros, eram nossos ídolos, nos influenciavam no comportamento.
Jaqueta do exército, calça jeans, bottons e tenis, o uniforme que usávamos.
Jeito despreocupado, éramos mais que amigos, éramos irmãos, éramos "conjunto", éramos todos por um ideal comum.
Meus grandes amigos Rogério e Romildo foram os meus grandes incentivadores. Tinha também o Fumi, o Waldemar, as meninas Magda e Angélica. Tinha os "fãs-amigos" Adilson (o "Cabeça"), o Ricardo (o "Porco"). Gente que não dá para esquecer.
Queríamos o mesmo que todos adolescentes: aparecer, fazer e acontecer, ser diferente, fazer história.
E o Rock'n Roll era a força motriz. Era a "entidade" que proporcionava essa revolução nos costumes.
Viva, hoje 13-julho, o velho e bom Rock'n Roll
Obs.: Na foto acima, de 1983, eram (da esquerda para a direita) : Dado (eu)-guitarrista, Rogério- Baterista e Fumi-guitarrista em um "ensaio fotográfico" despretencioso que ficou para a história de nossas vidas.
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